Por Amélia Alves, do Estadão Conteúdo
RIO DE JANEIRO – A Petrobras assinou um contrato com a Azul Linhas Aéreas, de forma emergencial, para assegurar a continuidade das operações da Unidade da Amazônia, em virtude da suspensão cautelar do Certificado de Operador Aéreo (COA) da Voepass/Map, após a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) determinar a interrupção dos voos operados pela empresa.
Segundo a Petrobras, a escolha pela Azul se deu porque a empresa aérea possuía avaliação prévia da área de logística e é qualificada no Peotram (Programa de Excelência Operacional para Transporte Aéreo e Marítimo) da Petrobras.
“A Petrobras reafirma seu compromisso em realizar todas as diligências necessárias para garantir a segurança e a integridade das atividades aéreas”, informou a estatal em nota ao Broadcast.
Crise na Voepass
A Anac anunciou no último dia 11 a suspensão imediata, em caráter cautelar, das operações da Voepass. A empresa, que é formada pela Passaredo Transportes Aéreos e pela Map Linhas Aéreas, vinha atuando com uma frota de seis aeronaves com voos para 17 destinos.
A suspensão vigorará até que se comprove a correção de não conformidades relacionadas aos sistemas de gestão da empresa previstos em regulamentos, segundo a Anac, que constatou a “violação das condicionantes” estabelecidas para que a operação prosseguisse dentro dos padrões de segurança adequados.
A Voepass está sob fiscalização da Anac desde que um avião da companhia caiu sobre um condomínio residencial em Vinhedo, no interior paulista, em agosto do ano passado. O acidente matou 62 pessoas.