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Aumento do desmatamento na Amazônia gera alerta no governo Lula

Publicada em 10/05/25 às 10:45h - 19 visualizações

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Aumento do desmatamento na Amazônia gera alerta no governo Lula
 (Foto: Rádio Rir Brasil Amazonas - Direção:Eneida Barauna e Ronaldo Castro - 92 98607-0010)
Por Paula Ferreira, do Estadão Conteúdo

SÃO PAULO – Alta de 55% no desmatamento da Amazônia em abril deste ano em comparação com o mesmo mês do ano passado ligou o alerta no governo federal. A Amazônia teve 270 km² devastados em abril de 2025 ante 174 km² no mesmo mês de 2024.

A redução do desmatamento é uma das principais bandeiras do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva na área ambiental. Desde antes de assumir o mandato, em participação na COP-27, no Egito, Lula se comprometeu em zerar o desmate até 2030.

As informações divulgadas nesta quinta-feira (8) foram compiladas pelo sistema Deter, do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), que faz o monitoramento do desmate por meio de alertas rápidos. Esses dados dão uma pista a respeito dos dados consolidados do Prodes (Projeto de Monitoramento do Desmatamento na Amazônia Legal por Satélite), que registra taxas anuais de devastação.

Os dados do Deter mostram ainda que houve uma estabilização no índice acumulado de desmate no período de agosto do ano passado até abril. Segundo o Deter, foram 2.542 km² devastados no bioma no período. A área é apenas 5% menor do que os 2.686 km² registrados de agosto de 2023 a abril de 2024.

Outro recorte que mostra a área acumulada do desmate de janeiro a abril evidencia ainda mais a estagnação do processo de queda. De acordo com o Deter, nesse período foram desmatados 672 km² da floresta. O número é apenas 1% menor do que o verificado nos mesmos meses de 2024, quando foram desmatados 681 km².

“Identificamos a situação de termos uma estabilização. Mas, como foi encontrada essa alta em abril, com certeza estamos com todos os sinais de alerta, buscando fazer ajustes nas ações que são levadas a cargo do plano”, afirmou a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva.

A ministra não deu detalhes sobre quais seriam as causas para o aumento, mas disse que as medidas para reverter o cenário estão sendo discutidas por 19 ministérios do governo.

As autoridades ambientais afirmaram que, apesar do cenário atual, a situação está sob controle, sobretudo por causa da redução expressiva verificada ao longo dos últimos dois anos. O Secretário Executivo da pasta, João Paulo Capobianco, afirmou que acredita que com os índices de maio, junho e julho será possível fechar a série histórica do Prodes com um resultado positivo. “O desmatamento ainda está em queda”, destacou.

O secretário Extraordinário de Controle dos Desmatamentos e Ordenamento Ambiental Territorial do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, André Lima, afirmou que o tema foi levado à Comissão Interministerial de Prevenção e Controle do Desmatamento. A ideia é que as pastas tomem medidas para conter a alta verificada em abril. “Pode ser apenas um pico que se reverte no mês seguinte, mas pode não ser”, disse.

O secretário ponderou que é natural que o processo de redução do desmate se torne mais complexo ao longo do tempo. “Emagrecer os primeiros 10 quilos é mais fácil. Emagrecer, depois disso, 2 quilos já é muito mais difícil e manter também. Vamos ter que fazer um esforço maior, calibrar melhor, trabalhar de maneira mais coordenada para continuar reduzindo e manter essa queda”, afirmou Lima.

Cerrado

No Cerrado, a área desmatada no mês de abril representa mais que o dobro do tamanho derrubado na Amazônia. Os dados mostram que 690 km² foram alvo de desmate em abril deste ano. No mesmo mês do ano passado, foram 547,25 km² devastados no bioma.

Considerando o período acumulado de agosto de 2024 até abril, no entanto, houve uma queda de 25% no desmate em relação ao período anterior, passando de 4.868 km² para 3.698 km².

A ministra Marina Silva aproveitou para anunciar a criação dos planos de combate ao desmatamento nos biomas do Pampa e da Mata Atlântica. Com isso, pela primeira vez, o País terá estratégia de combate ao desmate para todos os biomas.

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